O Programa Adolescente Aprendiz atende o previsto na Lei 10.097/2000 e Portarias que a regulamentam.

Por determinação legal e proposta do MDCA, pretende-se oferecer condições e oportunidades aos adolescentes, em situação de vulnerabilidade pessoal e social, o acesso digno ao mundo do trabalho.

No MDCA, o programa é executado desde fevereiro de 2003. Iniciou com a admissão de dois adolescentes para prestarem sua pratica no Banco do Brasil S/A.

Mais de trezentos adolescentes já cumpriram seu contrato de aprendizagem.

O MDCA conta com a parceria de empresas estatais e do setor privado para desenvolver e custear este Programa.

Para se inscrever é necessário ter, no mínimo quatorze anos e meio, estar cursando a 8ª serie, ser oriundo de familia com renda per capita não superior a meio salário mínimo e residir em Porto Alegre.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Reflexões sobre " O Mito da Caverna" e "O Lobo de Gúbio"

Após a leitura dos textos "O Lobo de Gúbio" e a "Alegoria da Caverna", os  educandos criaram um terceiro texto com base nos lidos.  Educadora: Carla Marlise Silva - Práticas de Escritório








O lobo da caverna - Wagner Vergara e Paula Santos

Em uma cidade muito distante, que se chamava Gúbio, há um Guia que se chama Francisco. Ele é muito conhecido. Porém, nesta cidade, há muito preconceito e crendice. Como a caverna é muito conhecida, sempre vêm vários turistas para conhecê-la.
Um dia chegaram três amigos e foram procurar Francisco para guiá-los pela cidade e pela floresta. Passando pela floresta, eles viram a caverna e pediram pra entrar, mas Francisco impediu a entrada deles por motivos de um mito que todos da cidade acreditavam.
O mito fala sobre um lobo que devorou três trabalhadores que foram explorar a caverna. Somente um trabalhador saiu vivo. Depois de um tempo, José (trabalhador) resolveu contar sobre o que tinha acontecido lá dentro.
Francisco perguntou para José:-
O que aconteceu dentro da caverna?
José respondeu:
- Eu e mais três trabalhadores entramos na caverna para explorar, quando ouvimos um barulho e fomos olhar... Vimos uma fogueira e, na parede, uma sombra estranha. Quando viramos, era um Lobo.
O lobo atacou meus amigos. Eu então saí correndo. Quando olhei para trás, só estava eu e o lobo. Corri o mais rápido que pude e foi quando consegui sair da caverna.
Corri, corri, corri e, novamente olhei para trás: não tinha mais o lobo. Foi assim que escapei.
Francisco disse para os turistas:
- Esse é o mito de que todos têm medo, por isso ninguém entra na caverna desde então.

















Os Lobos Da Caverna - Leonardo Soares e Edson

Há muito tempo atrás, lá por 10.000 a.C., havia uma floresta muito distante de tudo e nela havia quatro lobos que eram irmãos. O mais velho se chamava Gúbio. Ele liderava seus irmãos em suas aventuras dentro da floresta; eles faziam de tudo nela: caçavam, tomavam banho de cachoeira e eram felizes nessa floresta.
Até que um dia, Gúbio teve que fazer uma viagem para fora da floresta, deixando seus irmãos mais novos sozinhos. Quando saiu de seu habitat natural, ele se deparou com um imenso mundo que havia fora daquele lugar que vivia. Viu que o mundo de fora era maior do que havia pensado. Ele descobriu uma vastidão de coisas que ele desconhecia. Não acreditava no que via com seus próprios olhos: águas, terras, pássaros, animais nunca visto antes, Gúbio era curioso. Ele chegou perto de uma cabra e falou: criatura de Deus, não me machuque, sou um servo do senhor como você...
A cabra, mexendo a cabeça, concordou e chegou perto dele e conversou com ele, explicando as coisas que ele não acreditava estar vendo.
Gúbio voltou correndo para a sua floresta ansioso para contar aos seus irmãos o que tinha visto fora dali. Mas, quando começou a falar, acharam que ele estava louco e ele insistiu, afirmando que havia um mundo desconhecido fora dali, precisando ser habitado. Seus irmãos, já irritados com a história de Gúbio, ameaçaram matá-lo se ele continuasse com suas invenções e Gúbio triste com eles, voltou aos seus novos amigos longe dali.
Os lobos da caverna retratam as histórias de “o lobo de Gúbio” e “o mito da caverna”, historia semelhantes que mostram que a mente do ser humano é muito limitada e que estamos dispostos a acreditar só naquilo que vemos, não estamos dispostos a ir a fundo ver se aquilo que realmente olhamos é a verdade.









A bela e o fera - Sabrina e Luciana

Como em sua rotina, Lavinia, durante a semana, fazia sua faculdade de Direito.
Em uma manhã, em seu intervalo, foi até biblioteca escolher um livro, pois adorava romances, enquanto Lucas, que estudava na mesma faculdade, também foi a biblioteca em seu intervalo.
Ela era muito focada em seus estudos e em tudo que fazia, enquanto ele não dava a mínima para os estudos ou qualquer outra coisa.
Lavinia saia da biblioteca, concentrada em seu livro, quando chega Lucas e, sem olharem por onde andam, se esbarram.
- Desculpa, estava distraída. Desculpa pelo transtorno, Lavinia lhe disse.
Enquanto eles juntavam seus livros, ele, olhando para ela, sorriu e disse:
- Capaz! Isso não foi transtorno algum, foi um prazer esbarrar em você.
Ela, envergonhada, apenas sorriu.
Então, bate o sinal e acaba o intervalo. Cada um voltou para sua sala, e, na sala de aula, ela reparou que estava com um trabalho de Lucas,  enquanto ele, sempre distraído, em sua aula, nem reparou que havia perdido seu trabalho; na verdade, ele nem estava aí para os estudos. Mas, naquela manhã, algo mudou, ele sentiu algo diferente e só sabia lembrar aquele sorriso. Preocupada ela resolveu ir atrás dele e entregar o seu trabalho. Havia um endereço no trabalho e ela resolveu ir até ele. Nervosa, sem saber o que dizer a ele, ensaiando mil frases, chegou ao endereço indicado no trabalho. Lucas estava bêbado, brigando com sua família. Ela ficou apavorada e com muito medo, mas, mesmo assim, ela resolveu conversar com ele. Ele a atendeu e foi grosseiro com ela, mandando-a embora; chateada ela foi. Tentando saber o porquê de ele ter feito tudo isso, seria por algum problema familiar, ou término de namoro ou até mesmo algo que ela fez...
Na manhã seguinte, Lavinia resolveu falar com ele mais uma vez. Chegando sem jeito, ela disse:
- Oi! Bom, ontem...
-Oi! Bom, o que você queria? Como soube onde eu morava? Estás a me perseguir? respondeu ele.
Ao que Lavínia devolveu:
- Eu? Jamais! Fui até você, pois achei algo do seu interesse, algo importante, e resolvi devolver ao seu próprio dono.
Lucas, curioso, disse:
- O que era?
Lavínia continuou:
- Seu último trabalho para encerrar sua cadeira na faculdade, mas percebo que você não liga para ele. Então ela começou a tratá-lo com desprezo; ele, percebendo que havia feito algo que a magoou muito, e já sentindo um sentimento verdadeiro por ela e uma felicidade imensa apenas ao vê-la sorrindo, como algo diferente que nunca tinha sentido por alguém, disse:.
- Bom, desculpa, fui um perfeito idiota, e então, (ele não sabia o que falar...)
- Eu não vou correr atrás de você e muito menos correr de você, Lavinia despediu-se,  decepcionada.
Pensando naquelas palavras, ele resolveu tomar uma atitude: ligou para alguns amigos e tentou descobrir o endereço dela. Depois de vários telefonemas, ele finalmente conseguiu o endereço e foi até ela para esclarecer o seu sentimento e se desculpar. Levou para ela um buquê de flores com um cartão, pedindo uma chance.
Chegando lá, ele tocou a campainha. Ela, surpresa, sorrindo abriu-lhe a porta e disse:
- Oi! Você por aqui?
- Oi! Posso entrar?
Sorrindo, ela disse:
- Por favor, entre.
Curiosa com o que ele estava escondendo nas costas, perguntou:
- O que escondes?
Ele respondeu:
- Pois então, ah , ah ... Sem jeito, ele ficou; o frio na barriga bateu, e ele disse a ela:
- São para você...
Emocionada ela disse:
 - Nossa! Obrigada!
Ele então disse:
- Vim aqui para lhe pedir desculpas e conversar sobre outra coisa. Sei que errei com você, mas estou arrependido e vim dizer o quanto você se tornou especial para mim; Desde o momento que esbarrei em você, senti algo diferente que jamais senti por alguém. Pensei em você muito e nas horas em que eu pude conversar com você, acabei estragando. Então o que eu queria dizer mesmo é: se você aceita namorar comigo?                    
Ela, muito contente, resolve se abrir e contar seus sentimentos.
-Tá! Vou confessar: a princípio tive medo de me entregar aos meus sentimentos, mas me entreguei e naquele  instante por você me apaixonei .












Chico e o lobo - Matheus Richard e Roberto Jr.
Antigamente, havia um lobo que vivia com pessoas numa caverna onde ele foi treinado para proteger estas pessoas que moravam lá. Ele se sentia muito triste porque queria sair daquele escuro e sombrio buraco, porém não podia, pois era obrigado a ficar preso e se dedicar a ficar apenas na caverna cumprindo sua função de zelador.
Certo dia, um homem chamado Chico resolveu tentar entrar na caverna para ver o que tinha dentro. É claro que o lobo já veio para cima dele com a intenção de fazê-lo sair dali. Só não contava que esse homem era muito sábio e inteligente. Ele usou sua sabedoria para fazer com que o lobo se libertasse e que fosse conhecer o que havia além do lugar depressivo.             
Após isso, o homem sábio levou o lobo para sair e conhecer o mundo que havia além da caverna. O animal, que era temido por quem tentasse entrar na caverna, ficou encantado com o brilho do sol e com o verde da natureza que havia fora do buraco escuro. Apressou-se em conhecer os outros animais que viviam na floresta.
Depois de algum tempo vivendo com seu novo sábio mestre, ele recebeu um novo treinamento e foi destinado a farejar pessoas para serem identificadas e reconhecidas para analisar crimes e chegar ao ponto onde tem drogas escondidas.
Hoje ele é uma referência para os cachorros que são treinados para acompanhar os policias para encontrar através do faro alguma prova para crime. Ele é sempre lembrado pela sua história e como conseguiu chegar tão longe quando resolveu acompanhar Chico em sua caminhada pela justiça.

O lobo desapareceu durante uma investigação policial, foi visto pela ultima vez numa rua deserta e com pouca iluminação, foi sequestrado por bandidos que traficavam drogas, e o motivo de seu sequestro foi pela sua fama de sempre encontrar tudo o que havia sido mandado ele procurar e eles sabiam que seriam pegos caso ele começa sua busca e sumiram com o lobo.
  








Como é difícil ser um lobo  - Marcos Fabiano Reis da Silva

             Pois bem, meus caros, vieram aqui me defender e mostrar que é difícil ser eu, é claro um lobo?
            Então vamos lá.
 Tudo começou num domingo pela manhã. Eu estava meio cabisbaixo, tinha terminado o meu longo relacionamento com a gata (oops!) a loba mais linda da matilha...
            Sei que muitos não entenderam isso e vários vieram me perguntar e eu nada de responder as perguntas do restante do pessoal. Ela dizia que eu não era o “cara ideal” e que eu era um preguiçoso em escala maior e disse também que eu era um grande vagabundo, não cuidava das crianças e que a caverna onde morávamos estava sempre suja e eu ali deitado como nada tivesse acontecido.
Então tomei uma atitude: sai em busca de um emprego ou algo pra fazer durante o dia. Tentei me passar por cão pastor, mas não deu certo.
Te digo, porque acabei comendo uma das ovelhas e até hoje sinto o gosto e o cheiro dela no meu focinho.
Delícia!
Então parti em busca de ir para outras coisas. Fiquei sabendo que iam rodar uma longa metragem chamado de um tal “Crepúsculo”. Então fui ao local das gravações. Fiquei na espreita e quando o ator pulou eu cheguei e fiz o maior escarcéu. Muitos acharam que a equipe de efeitos sonoros se superou: era gente correndo, aparelhos de gravação quebrando, tiro, pancada e bomba, enfim, até que pelas tantas chegou o pessoal da floresta e me sedou. Não entendi o que estava acontecendo e quando acordei estava no meio da floresta de onde sai.
Quando parei, ou fui expulso de lá, segui para um vilarejo. Ainda meio atordoado com a situação, senti uma enorme raiva e continuei gritando, assustando e até que veio um homem em minha direção. Ele não estava com medo de mim, não! Pelo contrário, ele buscou saber o que estava acontecendo comigo. Até que então me acalmei e ele dirigiu-se a mim fazendo um carinho entre minhas orelhas, me acalmei e a minha respiração voltando ao normal. Então ele foi, buscou comida e um pouco de água e me levou para sua casa.
Sem me dar conta, acabei ficando com ele e seu nome era Francisco. Ele me adotou como um animal de estimação comum. Não teve preconceito e, mesmo sabendo quem sou, mesmo assim ele sempre buscou o meu bem.

Então meus caros, se você ouviu essa história, saiba que eu estou bem...





 










De cara com seus MEDOS

Enfrentar nossos medos não é algo fácil, para muitos é algo impossível.
Existem muitas histórias falando sobre como enfrentá-los, também existem aquelas histórias falando que criamos um casulo por medo de enfrentar o mundo lá fora.
Umas das histórias mais famosas é O Mito da Caverna que fala sobre como temos medo do desconhecido e que muitas vezes deixamos de fazer algo ou de ir a algum lugar por medo do que vai acontecer ou do que nos espera.
A maioria dos nossos medos é causada por traumas  e não importa qual fase da nossa vida esse trauma foi causado,  nós nunca iremos esquecer, mas podemos enfrentá-los, encarando-os de frente, e isto pode nos causar muito mais medo do que podemos imaginar. Então temos que enfrentá-los. Senão, como seremos felizes vivendo em nossos próprios mundos sem conhecer o que há realmente no mundo?

Por LARISSA DE LEON- Adolescente Aprendiz do MDCA












A parábola: O Lobo de Gúbio fala sobre  um lobo que era temido por todos na cidade.  Muitos tinham medo e andavam armados quando saiam de casa por causa do medo que tinham daquele lobo.
Certo dia, Francisco tomou coragem e foi ao encontro do lobo para tentar resolver esse problema que assombrava a cidade a tanto tempo. E o que muitos tinham medo de fazer, Francisco foi e fez: tentou interagir com o lobo, se aproximou dele de  um jeito que nunca ninguém tentara.
O lobo não atacou Francisco como muitos pensaram que iria acontecer, pelo ao contrario, Francisco andou pela praça com o lobo normalmente e todos se impressionaram com a calma que o lobo estava.
Para Francisco a fraternidade tem que ser vivida não somente entre pessoas, mas, sim, entre todas as criaturas, pois elas são obras do mesmo Criador.

Por RUDIMAR JUNIOR- Adolescente Aprendiz do MDCA